sem “intenção de estuprar”, André Aranha é absolvido de crime após abusar de influenciadora digital
Imagens da audiência de Mariana Ferrer, influenciadora de 23 anos, a fim de realizar o julgamento do empresário André de Camargo Aranha e adquiridas pelo Intecept Brasil resultaram numa grande repercussão.
O homem é acusado de ter estuprado a jovem promoter numa festa que aconteceu no ano retrasado.
Segundo o promotor que estava responsável pelo caso, não tinha como o empresário ter conhecimento, em meio ao ato sexual, que Mari não se encontrava em condições de consentir a relação, não havendo então a “intenção” de estuprar.
Desse modo, o juiz aceitou a argumentação de que o empresário exerceu um “estupro culposo”, um “crime” não previsto na lei do Brasil.
Contudo, como ninguém pode ser condenado por um crime que, segundo ele, nem sequer existe, o réu teve a sua absolvição.
Cláudio Gastão da Rosa Filho, advogado responsável pela defesa de André, expôs diversas fotos de Mariana em meio à audiência e definiu as imagens como “ginecológicas”.
Em nenhum momento foi questionado por membros do TJ catarinense acerca da relação das imagens com o caso.
Gastão também afirmou que “jamais teria uma filha do nível” de Mariana. Muito incomodada, a influenciadora, em resposta, afirmou que se encontra de roupa nas imagens e que elas “não têm nada demais”.
Mari argumentou ainda: “A pessoa que é virgem, ela não é freira não, doutor. A gente está no ano 2020”.
Ele permaneceu atacando a jovem. “Só aparece essa sua carinha chorando. Só falta uma auréola na cabeça. Não adianta vir com esse teu choro dissimulado, falso, e essa lágrima de crocodilo”.
Depois dessas falas, um dos membros do Tribunal de Justiça acabou percebendo que Mariana chorava bastante após ter ouvido as palavras e perguntou se ela gostaria de sair um pouco a fim de que viesse se recompor.
Mari pede respeito ao juiz
Embora estivesse claramente emocionada, a jovem responde as alegações: “Eu gostaria de respeito, doutor. Excelentíssimo, eu estou implorando por respeito no mínimo.”
“Nem os acusados, nem os assassinos são tratados da forma que eu estou sendo tratada gente, pelo amor de Deus. Eu sou uma pessoa ilibada. Nunca cometi crime contra ninguém.”
